sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Glossario de artesanato

Um trabalho fantástico feito pela Professora e Designer Eliana Zerbinatti, www.panoxadrez.com.br (11) 2263845 A História do Tole PaintingTole é uma palavra francesa (pronuncia correta "Tol"), que quer dizer "lata", ou objetos feitos de metal frequentemente esmaltados ou galvanizados, mas que também pode significar tábua ou objetos como bandejas ou placas. Nos meados do século 18, as escolas de arte do Reino Unido começaram a ensinar técnicas que empregavam pinceis redondos e carga dupla ou tripla em desenhos que retratavam flores e pássaros, inspirados na pintura oriental. Esses artistas foram então contratados para pintar móveis e objetos de decoração Chippendale e Sheraton, que eram muito apreciados naquela época. Bandejas de chá, que também recebem o nome de “Tole”, eram muito procuradas e daí então se passou a denominar “Tolers” aos pintores, numa forma mais coloquial.Ainda nos anos de 1700, os europeus que imigraram para os EUA, trouxeram consigo suas tradições e os mascates levavam esses objetos a todo canto, para comercializá-los, difudindo sua arte por todo o país e influenciaram os "Tolers" modernos. Hoje em dia, Tole Painting é um termo que abrange todo tipo de pintura e é sinônimo de "Pintura Decorativa", ou seja: “Pintura Decorativa é toda manifestação artística popular, aplicada aos mais diversos tipos de materiais (substratos), como objetos de madeira, de metal, de vidro, de tecido, etc, mas também à peças de mobília, portas, janelas, paredes, e até barcos”. A Pintura Decorativa contemporânea emprega pincéis chatos, angulares, filberts, desfiados e outros (não mais somente os redondos), e os artistas puderam incrementar seu estilo de pintura ou criar novos, como o Country Americano e novas técnicas, como os “foating”, etc.São pinturas feitas por pessoas comuns, amadoras, autodidatas ou não, que não necessariamente possuem preparação específica ou aptidão para desenhar á mão livre, já que os riscos podem transferidos á uma superfície, para então serem pintados. Mas são também artistas natos, cujo amor ao que fazem os levam a abdicar de passeios ou outros programas, para se dedicarem á pintura e a gastarem seu dinheiro em livros e revistas sem as quais elas absolutamente não podem viver. Suas roupas invariavelmente têm salpicos coloridos, porque elas se esquecem de colocar um avental e suas casas são abarrotadas de tintas, pincéis e toda sorte de material auxiliar, porque elas pintam nas madrugadas e não podem correr o risco de que nada venha lhes faltar. São profissionais de todas as áreas ou simples donas de casa, de todas as camadas sociais e de todos os níveis culturais. Visitam feiras, simpósios e festivais sobre pintura, formam grupos de estudo ou de colaboração mútua e procuram manter-se sempre informadas sobre novidades e lançamentos sobre o tema.Todos esses artistas têm em comum, além de tudo isso, o fato de estarem sempre buscando aperfeiçoamento. Nessa busca, dedicam-se a aprender diversos estilos de pintura e acabam por criar um estilo novo, seu próprio, que é a somatória ou a mescla de tudo que assimilaram ou de que mais gostaram, em cada estilo que conheceram.A grande maioria desses artistas decorativos sequer se dá conta de que efetivamente são artistas e pensam em si mesmos como simplesmente artesãos, o que não é verdade, pois por definição, artesão é aquele que faz algo que embora criativo e artístico, o faz em série, com o objetivo de comercializar. O artista decorativo nem sempre vende sua arte, e na maioria das vezes o faz para manter seus gastos com aulas e materiais, mas não suporta fazer duas vezes o mesmo trabalho. Está sempre se renovando, buscando novas aventuras, e costuma ter orgulho e ciúme das suas criações.O Glossário a seguir, pretende informar e criar parâmetros para uma uniformização da pintura artística no Brasil, visto que cresce vertiginosamente, porém sem que todos os artistas falem uma mesma linguagem, muitas vezes por desconhecer os termos exatos para técnicas, estilos e materiais disponíveis no mercado. Não é de forma alguma um trabalho definitivo, pois esse é um campo em constante movimento e desenvolvimento. O propósito é iniciar uma discussão que reúna artistas e empresários dos setores industrial, comercial e editorial, com o principal objetivo de buscar crescimento técnico, artístico e, porque não, pessoal.Eliana Zerbinatti • Acabamento: É a ultima camada de tinta, verniz ou cera aplicada em um trabalho • Adesão – Propriedade de uma tinta, massa ou verniz de se fixar á base onde são aplicados. • Aguada – Uma camada de pintura feita com a tinta diluída, que matiza a pintura anterior, sem mudar ou esconder sua cor. • Aguarrás – Solvente geralmente utilizado na lavagem dos pincéis. Também pode ser usada para diluir uma tinta na execução de determinadas técnicas. • Alastramento – Propriedade de se alastrar de uma tinta ou verniz, sem formar acúmulos (marcas deixadas pelo pincel). Geralmente se pode corrigir a capacidade de alastramento de uma tinta ou verniz, tornando-os mais líquidos com adição do diluente apropriado. • Aquarela – Tinta á base de água, que pode ser encontrada na forma líquida, pronta para o uso, ou em forma de tabletes. Também é o nome da técnica e do trabalho desenvolvidos com essa tinta. • Aquarelada – É como chamamos as pinturas feitas em tons suaves. • Base – (Base Coat) É a demão que prepara e deixa uniforme a superfície a ser trabalhada. Geralmente se usa a base para artesanato (mais indicada, pois foi especialmente formulada para esse fim), ou tinta branca. • Bauernmalerei – (Folk-Art) (Bauer = fazenda, malerei = pintura) O Bauenmalerei teve sua origem entre os Alpes bávaro e austríaco e o Apenzell suíço e é freqüentemente chamado de Pintura Alemã ou Pintura Bávara. Conhecido mundialmente, o Bauernmalerei é dividido em vários estilos, como o Tolzr, o Rossler, o Wismut e o Franconian, distinguidos uns dos outros por características como traços, cores e riscos específicos.A pintura é feita com cores alegres e retratando principalmente flores, mas também frutas, pássaros, paisagens e figuras humanas, usando-se pinceladas ensaiadas (C, S e vírgulas), feitas com pincéis redondos e cargas duplas ou carga cheia (Vide Carga Dupla e Carga Cheia). • Betume – Líquido escuro e viscoso derivado do petróleo que é utilizado para técnicas de envelhecimento. Pode ser aplicado diluído, com o auxilio de uma “boneca” ou ser misturado á cera. Diluente – Aguarrás. • Boneca – É uma pequena bola de tecido de algodão usada para aplicar uma demão de cera, de betume, de tinta etc. • Camada – Cada demão de tinta, verniz, cera ou massa. • Canalboat – Também conhecido como “Pintura de Barcaças” ou “Van Dyking”, é o mais famoso estilo de pintura decorativa inglesa e foi criado para decorar os barcos que navegavam pelos canais fluviais desde o século 18, daí o nome (barco de canal). • Carga Dupla – Colocar duas cores de tinta, uma em cada ponta das cerdas de um pincel (chato ou angular). A carga dupla é muito usada na técnica “One Stroke”. • Carregar – Colocar muita tinta no pincel. • asario – Pintura que retrata paisagens com casarios e igrejas. • Ceras – Usadas para proteger a superfície pintada ou não da madeira, quando não se quer envernizar. Podem ser usadas as ceras caseiras, ceras pra carros ou cera de carnaúba, desde que sejam de boa qualidade (em pasta e incolor). Confere aa peça um brilho acetinado. • Círculo Cromático – É muito importante conhecer as cores e seu comportamento no tocante ás misturas e combinações. Conhecendo o círculo cromático, o artista consegue que um trabalho transmita exatamente as sensações que pretende, ou seja, de alegria, de tranqüilidade, de vibração, de aconchego, etc. Cores Primárias - O espetro solar tem três cores chamadas Primárias (ou puras): o amarelo, o vermelho e o azul. São assim chamadas porque não se pode consegui-las com misturas de outras cores. Essas três cores misturadas entre si, com branco ou com preto, constituem a base de todas as outras cores. Cores Secundárias –São as cores obtidas com a mistura das cores primárias. Amarelo + Azul = Verde Azul + Vermelho = Violeta Vermelho + Amarelo = Laranja Cores Intermediárias – São as cores provenientes da mistura das cores primárias com as secundárias. Exemplos:Azul + Verde = Azul EsverdeadoVermelho + Laranja = Vermelho AlaranjadoAmarelo + Verde = Amarelo EsverdeadoVioleta + Azul = Violeta Azulado Cores Contrastantes – As cores com grau máximo de contraste estão dispostas no exato oposto do círculo. Por exemplo: Verde e Vermelho, Amarelo e Violeta, Azul e Alaranjado, etc. Cores Harmônicas – As cores que se harmonizam entre si estão situadas lado a lado no círculo e são compostas da mesma base. Exemplo: Verde Azulado, Verde e Verde Amarelado; Laranja, Vermelho e Vermelho Alaranjado, etc. Cores Quentes – São as cores que transmitem sensação de calor e vão do Amarelo ao Vermelho. Cores Frias – São as cores que transmitem sensação de frio e vão do Azul ao Verde Amarelado. Cores Intensas – A intensidade de uma cor está relacionada ao aspecto brilhante. É quando a cor se apresenta forte e saturada. Cores em Tons Pastel – Todas as cores com adição do Branco adquirem tons pastel, ou seja, tornam-se menos intensas. Cores Escuras ou Apagadas – A adição de Preto ou Cinza tornam as cores em cores escuras ou apagadas. Cores Neutras – São cores com cargas neutras, ou seja, que pouco refletem a luz. Estão compreendidas entre o Branco e o Marrom, passando pelo Creme, Bege, Bege Queimado, etc. Também são neutros os tons mais claros de cinza e as cores adicionadas a ele (ex: amarelos verdes ou azuis acinzentados).Branco – Na verdade o branco não é uma cor, mas a ausência total dela. É a luz pura.Preto – Também como o branco, o preto não é uma cor, mas a ausência total de luz. Valor Tonal - O valor tonal de uma cor pode ser estabelecido de acordo com a sua intensidade, do claro ao escuro. A adição do branco torna uma cor mais clara e a adição do preto, torna a cor mais escura, sem interferir no seu aspecto.Podemos então dizer, que a cor pura é a mais intensa e seu valor tonal pode variar para o claro ou para o escuro. Mistura ou adição de matizes - Quando adicionamos, por exemplo, o amarelo a uma cor verde não a estaremos clareando, mas na verdade criando uma outra cor. Da mesma forma, se ao mesmo verde acrescentarmos azul ou ocre, estaremos criando um outro matiz. Portanto, ao misturar as tintas com o objetivo de criar determinada cor, observe atentamente e tente “ver” as cores da qual a cor desejada é composta. • Cobertura – Propriedade que uma tinta tem de cobrir a camada anterior. Tintas com boa cobertura necessitarão de menor número de demãos. Também está relacionada à opacidade da tinta. • Corantes – Como o nome já diz, servem para dar cor á tintas e vernizes. Podem ser líquidos ou em pó. (Ver Pigmentos) • Country Americano – Estilo de pintura que tem despertado um crescente interesse em povos de quase todo o mundo e é variadíssimo no que diz respeito ás técnicas usadas, as superfícies e objetos que podem ser com ele decorados e ás tintas e pincéis que podem ser usados. Além disso, o estilo country retrata desde cenas campestres a flores, frutas, objetos, animais e figuras humanas e pode ser dividido em três estilos diferenciados: Country, Country Primitivo e Country Clássico, além de ter outras subdivisões nomeadas pelo que retratam como Still Life (natureza morta), Landscape (paisagens marinhas), Cottage (paisagens com casas), etc. • Craquelê – Recebem esse nome as técnicas que produzem efeitos de rachaduras na superfície de um trabalho. Existem duas técnicas diferentes de craquelar: uma com verniz, com aspecto de rachaduras evidenciadas por pátinas douradas ou escuras e aquela com aspecto de casca de ovo, obtida com tintas apropriadas. • Decoupagé – (leia-se “decupage”) Técnica francesa que consiste basicamente em colar recortes de papel ou tecido em uma superfície. Depois da colagem, se pode complementar com pintura, para evidenciar detalhes e enriquecer o trabalho. • Demão – Cada aplicação (camada) de tinta ou verniz. Veladura. • Desgastar – (Distressing) Produzir sinais de desgaste a um trabalho com o uso de lixas ou outras ferramentas, para dar uma falsa impressão de muito uso. • Diluentes – Solventes líquidos usados para diluir tintas e vernizes e que também são usados na limpeza dos pincéis (água, aguarrás, thinner, terebintina, álcool, etc.). • Diluição – Tornar a tinta mais líquida, usando o diluente (produto) adequado á cada tipo. Os rótulos trazem essa informação. Ex: aguarraz ou essência de terebintina para tintas á óleo; Thinner para tinta esmalte; água para tintas acrílicas, aquarelas, guaches, látex, tinta para tecido, etc. • Envelhecimento – São técnicas que produzem efeitos de envelhecimento ou de muito uso em um trabalho. • Envernizar – Aplicar verniz (com pincel, rolo ou pulverização). • Escovas – De aço, para escovar a madeira de forma a obter sulcos e relevos na mesma. Escova velha (dental), para “espirrar” a tinta e conseguir aspecto rústico e envelhecido em um trabalho. • Esfumado – A mistura duas cores diretamente na superfície do trabalho, esfregando um pincel largo, macio e limpo, na área de encontro dessas cores, em movimentos de vai e vem, levando e trazendo as diferentes cores de tinta, para produzir um efeito esfumaçado. • Esponja de Aço – Esponja feita com fios de aço, usadas para lixar ou lustrar uma peça (bom-bril ou outras mais grossas). • Esponjado – Técnica de pintura que consiste em “bater” com uma esponja carregada com uma cor de tinta diferente, sobre outra já seca e que confere um aspecto envelhecido ao trabalho. • Esponjas – Podem ser vegetal, marinha ou aquelas de uso doméstico. A textura da esponja determina o efeito final. • Espátulas – Ferramentas em diversos formatos (de facas ou de pás) confeccionadas em metal ou em plástico, que são usadas para aplicar tintas ou massas. • Espatulado – Trabalho feito com espátula. • Essência de Terebintina – Solvente de origem vegetal, obtido a partir da destilação de resinas de pinus. É o solvente tradicional das tintas á óleo. • Estêncil – São modelos feitos em acetato ou plástico com formas ou desenhos vasados e podem ser usados para aplicar tinta ou massa. • Estilo de Pintura – É a classificação de uma pintura segundo o seu aspecto final. Cada estilo de pintura obedece a um determinado modo de se pintar, com técnicas, pincéis, substrato (material sobre o qual se pinta), riscos (desenhos) específicos e muitas vezes, também com cores características. Os estilos de pintura são originários de determinados países, províncias ou regiões, e alguns são centenários e praticados por artistas decorativos de todo o mundo. Alguns povos migraram para outras partes do mundo e trouxeram suas técnicas, influenciando uma nova geração de artistas e criando novos estilos, como é o caso do “Pennsylvania Holandês”, que como o nome já diz, foi primeiramente pintado na Pensilvânia, embora trazido por alemães e não por holandeses como se poderia supor. • Estuco – Técnica italiana de se obter texturas, com auxilio de massas coloridas ou não (gesso acrílico, massa de modelar, massa corrida ou outras). • Falso Acabamento – (Faux Finish) Nome dado ás pinturas que imitam materiais presentes na natureza (mármores, granito, madeiras, etc). Exemplos: Flutuação – (Floating) Técnica que cria efeito de sombra ou de luz. Utiliza-se um pincel chato ou angular, carregado com a tinta só na ponta, para produzir uma pincelada esfumaçada, ou seja, de cor intensa que se desvanece para nenhuma. O nome da técnica deriva da idéia que já que se trabalha com um pincel “embebido” em água, as partículas de cor (pigmento) “flutuam” na água e vão ficando depositadas na superfície que se está pintando. Flutuação Iluminada – (Highlights) Flutuação com uma cor clara que cria efeitos de luz. Flutuação Reversa – (Reverse Float) Fazer a flutuação nos dois lados de um desenho (interna e externamente). Flutuação Sombreada – (Shading ou Blending) Flutuação com uma cor escura que proporciona efeitos de sombreado, muito utilizada nas bordas dos trabalhos para envelhecimento. • Folk-Art – Arte folclórica. Todo estilo de pintura característica, que tem sua origem em uma determinada região ou país. • Gesso Acrílico - É uma pasta usada para obtenção de relevo em peças de madeira, gesso ou cerâmica, mas também serve como preparação para telas destinadas á pintura acrílica ou á óleo. • Godê – Bandeja com depressões e cavidades usada para preparar tintas. Pode ser feita de vidro, de cerâmica ou de plástico. • Goma Laca Incolor – Veja Goma Laca Indiana • Goma Laca Indiana – É uma resina extraída de uma frondosa arvore indiana e que ali foi depositada por um inseto, o cocus laca. Pode ser encontrada em torrões escuros ou em lascas (de coloração âmbar), ou na forma líquida, diluída em álcool. Tem várias utilizações: como seladora, como impermeabilizante ou como verniz. A goma laca já preparada pode ser incolor, amarela ou avermelhada. Diluente – Álcool. • Gouache – Em francês, é o nome técnico dado ás aquarelas opacas. • Hindeloopen – (Folk-Art) - Estilo de pintura de origem Holandesa, praticada desde o século 17 essencialmente por homens, que ensinam a técnica aos seus filhos, mas não ás filhas mulheres. Com pinceladas ensaiadas, é uma pintura rica e delicada, que retrata flores, pássaros, frutos e figuras humanas, arabescos e volutas. Esteve esquecido desde o século 18 e só reapareceu no final do século 19. • Iluminar – Criar áreas de luz em uma pintura. • Jateado – Peça de vidro ou metal que recebe jatos de areia e se tornam foscas e porosas.Laminado – Revestimento com laminas de madeira, geralmente feito em móveis. • Lixas – São usadas principalmente em madeira para tirar imperfeições e farpas, tornando-a mais lisa. As mais comuns são encontradas em folhas com numeração (ou grana) que indica o poder de abrasão. As de menor numeração são mais grossas e geralmente usadas no inicio do trabalho, tanto para desgastar quanto para retirar camadas velhas de tinta ou verniz. As de numeração maior, são mais finas e indicadas para realização de pátinas ou acabamentos final. Existem ainda categorias diferenciadas quanto ao uso: lixas para madeira, lixa para ferro, lixa para argamassa ou massa para textura e lixa d’água (usada com água, querosene ou outros solventes líquidos, que vão lavando as impurezas retiradas pela lixa). • Marinhas – (Landscape) Pintura que retrata cenas marinhas. • Marmorizado – Técnica de pintura que imita mármore. (vide “Falso Acabamento”) • Massagear – (Blending) É o processo de misturar duas cores de tinta com o pincel, diretamente na superfície do trabalho. Também pode ser o ato de “passear” o pincel na paleta, massageando uma tinta para fazer com que ela penetre nas cerdas do mesmo. • Massas para Textura – São massas próprias para execução de texturas em diferentes superfícies, como madeira, cerâmica, telas, etc. (Massa de modelar, massa acrílica, massa corrida, etc.) • Matiz – Variante de uma cor mesclada com outra.(veja Círculo Cromático) • Medium – Produtos ou mistura de diferentes produtos que são usados para diluir a tinta. • Medium Acrílico – Diluente utilizado para retardar a secagem da tinta acrílica. • MDF - Medium Density Fibreboard – Fibras de madeira resinadas e prensadas em formato de pranchas que apresentam densidade média. São encontradas em grandes placas em espessurasque variam de 3 a 12mm e são ideais para confecção de caixas, pequenos móveis e para recortes. • Molhado no Molhado – Técnica de pintura que consiste em aplicar uma camada de tinta sobre outra ainda molhada, misturando as cores na superfície do trabalho, de forma a se conseguir novos matizes ou nuances. • Monocromático – É um trabalho feito com vários tons de uma só cor. O resultado é sempre um trabalho que transmite calma. • Motivo ou Desenho – Risco que transferido á base (madeira, tecido, vidro, metal, etc) será preenchido com tinta. Geralmente se transfere com papel carbono ou grafitando-se o verso do papel (manteiga ou vegetal fino). • Natureza Morta – (Still Life) – Pintura que retrata qualquer componente da natureza, desde que fora dela, ou seja, em montagens que podem ou não incluir objetos como vasos, baldes, cestos, etc. • Óleo de Linhaça – Óleo vegetal, extraído da semente do linho, usado na fabricação de tintas. O óleo de linhaça é que proporciona o brilho, a durabilidade e poder de secagem as tintas. Quando misturado ás tintas prontas, confere maior transparência á mesma. • One-Stroke – (Uma pincelada) Técnica de pintura criada pela artista americana Donna Dewberry, onde flores e frutas são pintadas com poucas pinceladas. Geralmente o pincel recebe carga dupla (uma cor em cada lado). • Paleta – Placa (geralmente de madeira) onde são colocadas as tintas. Pode designar também, a lista de cores de tinta utilizadas em um trabalho. • Papel de Parede – (“Background”) Pintura de motivos pequenos e repetidos que servem para decorar parte ou toda extensão de um trabalho, geralmente o fundo, ou à parte de traz da figura principal. Também se incluem nessa categoria os xadrezes e as imitações de tecidos em geral. • Paisagens – Pintura que retrata paisagens ou cenas do campo. • Pátina – Originalmente, somente tinha esse nome, a película de coloração esverdeada que aparece no bronze ou no cobre devido á oxidação pela ação do tempo. Com o passar do tempo, os sinais de envelhecimento das pedras como mármore e granito também receberam esse nome. Mais recentemente, aquele aspecto acetinado que um móvel adquire com o desgaste natural ou pela exposição á luz, foram igualmente denominados “pátina”. No Brasil, convencionou-se chamar de pátinas, as várias técnicas de pintura que conferem uma aparência envelhecida ao móvel ou peça onde são aplicadas.Cada técnica produz um efeito diferente: clássico, rústico, romântico, etc. Exemplos: Pátina Tradicional ou Pátina Lixada; Pátina Lavada ou Satiné; Pátina Provençal ou Estonado; Pátina com Parafina ou Batik; Decapê (DKP); Pátina Acetinada; Pátina Fingida; etc. Apesar de encobrir pequenas imperfeições, patinas não são consideradas como restauração, pois mudam as características originais da peça trabalhada. • Pigmento – É como são chamados os materiais que dão cor ás tintas.Pinceladas Ensaiadas – (Strokework) São pinceladas usadas em certos estilos de pintura, que requerem prática constante, até que se obtenha total controle do mesmo. Exemplos: Pincelada em “C”, em “S”, em “Vírgula”, etc. São muito utilizadas em estilos de pintura como o Bauernmalerei, o Rosemaling, o Hindeloopen e o One stroke. • Pincéis - Esse é um capítulo bastante extenso, do qual trataremos mais a fundo em breve. • Pintura Decorativa – (Decorative Paint ou Tole Paint) Toda e qualquer técnica ou estilo de pintura aplicados em móveis ou peças de madeira, metal, cerâmica, vidro, tecido, etc. O nome “Tole Paint”, vem de uma antiga pintura feita em peças de metal, mas atualmente assim estão sendo chamadas as várias técnicas de pintura descritas acima. • Pinturas em Cerâmica – Existem vários tipos de cerâmica: o Biscoito, que é a cerâmica na sua primeira queima, a Cerâmica Esmaltada, que é o biscoito com aplicação de esmalte e queimado pela segunda vez e a Faiança, que é uma cerâmica branca, porosa e frágil. Para cada tipo de cerâmica existem técnicas e estilos diferentes de pintura. Existem ainda diversos tipos de tinta: as que não necessitam queima, como as tintas acrílicas, a base de água; as que são queimadas em fornos caseiros; e as que precisam de fornos especiais que alcançam altas temperaturas. Pode-se ainda, pintar a cerâmica como faziam os povos primitivos e os indígenas, usando pigmentos naturais que são aplicados na peça ainda crua (como na Cerâmica Marajoara). - Alguns exemplos de pintura:- Pintura a frio- Baixo esmalte- Corda Seca- Cerâmica Marajoara- Faiança • Pintura em Madeira – A madeira é talvez o material mais versátil, pois são inúmeros os estilos e as técnicas de pintura que podem ser aplicados em um móvel ou em uma peça de madeira, assim como os tipos de tintas que podem ser utilizadas. - Algumas técnicas:- Foating (Flutuação)- Spattering- Dupla Garga ou Carga Cheia- Faux Finish- Stencil- Craquelê- Pátinas- Pintura com relevo- Pintura com aerógrafo- Alguns estilos:- Pintura Country Americana- Pintura Country Primitiva- Pintura Country Clássica- Hindeloopen- Trompe l’oeil- Bauenmalerei- Rosemaling- One Stroke (que pode ao mesmo tempo ser considerado como estilo e como técnica) • Pintura em Faiança – Vide Pintura em CerâmicaPintura em Gesso – Material extremamente poroso, o gesso deve ser impermeabilizado antes de se iniciar a pintura, que pode ser feita com diversos tipos de tinta. Alguns exemplos de pintura em gesso: • Pintura em Porcelana – A porcelana também é um tipo de cerâmica, branca e refratária que possui uma composição diferente da tradicional. A pintura da porcelana, da mesma forma que a da cerâmica, também pode ser feita usando-se diferentes técnicas e estilos. - Pintura a frio- Pintura com queima em forno caseiro- Pintura com queima em forno de alta temperatura • Pintura em Tecido – A pintura em tecido tornou-se bastante popular no Brasil, talvez por ser um material de fácil acesso e de baixo custo No entanto, a maioria dos artistas que a praticam e que têm algum conhecimento de outras técnicas, reconhece ser essa uma das técnicas mais difíceis de dominar, pois são muitos os tipos de tecido, e para cada um, a forma de se pintar é diferente. Existem várias técnicas e estilos de pintura. -Alguns exemplos de técnicas:- Pintura com molde vasado- Pintura com estêncil- Pintura com tinta Puff- Exemplos de estilos:- Pintura no estilo da pintura em porcelana (que produziu neologismo “Porcelanizado”)-Pintura no estilo Country- Pintura Aquartelada- Pintura Expressionista- Exemplos de pintura em diferentes tipos de tecidos:- Pintura em organdi- Pintura em tecido poroso (sacaria)- Pintura em tecido emborrachado- Pintura em seda (que pode ser feita em várias técnicas diferentes) • Pinturas em Vidro – Existem muitas técnicas e também diferentes tintas que podem ser usadas no vidro. Ele pode ou não ser jateado (o vidro exposto a um jato de areia torna-se opaco e poroso) e, dependendo da tinta utilizada, pode necessitar de queima em fornos especiais. • Pintura Country – (Folk-Art) Estilo de pintura que retrata objetos, animais, frutas, flores e tudo que lembra a vida no campo. Tem cores características e muitas vezes ares envelhecidos. Pode ser dividido em três estilos diferentes: Americano, Primitivo e Clássico. • Pintura Realista – Estilo de pintura onde o artista reproduz o mais fielmente possível o motivo escolhido (flores, frutas, objetos, cenas, paisagens, etc.). • Pirógrafo – Ferramenta elétrica que possui um pequeno bastão ao qual são acopladas pontas de metal cambiáveis e em diferentes formatos. Essas pontas se aquecem e pressionadas á superfícies de madeira, queimando-a e produzindo sulcos e desenhos. • Policromático – É um trabalho desenvolvido com várias cores. A utilização de cores contrastantes resultará em um trabalho vibrante e alegre. Para um projeto que transmita paz e aconchego, deve-se trabalhar com cores harmônicas e tons pastéis.Pouncé – (diz-se poncê) – (Stippling) - Depois de pintar uma área, bater com um pincel seco sobre a área pintada e ainda molhada, para criar uma textura ou efeito de folhagem, nuvens, areia, etc. • Preenchimento – (Blocking in) – È o preenchimento dos espaços no risco, com as cores indicadas. Permite uma pintura básica, sem efeitos de sombra e luz. • Primeira Veladura – Primeira demão de tinta. • Produtos Auxiliares – Vernizes, diluentes, médiuns, seladores e todo tipo de produto dos quais se faz uso para auxiliar a pintura.> • Queima – É o ato de levar uma peça ao forno para cozinhar (cerâmicas) ou para a fixação da tinta. • Respingado – (Spattering) É o processo de espirrar uma tinta magra sobre uma superfície, com o auxilio de uma escova velha de dentes ou outra ferramenta. • Retardador – Produto utilizado para retardar a secagem de uma tinta. • Risco – Motivo ou desenho. • Riscar – Desenhar um determinado motivo sobre uma superfície com o objetivo de pintá-lo. Existem lápis especiais para diversas superfícies. • Rosemaling – (Folk-Art) (Rose = rosa, maling = pintando) Estilo de pintura Norueguesa com cores e características específicas. Muito rico e vigoroso, pintado geralmente em cores fortes sobre fundos escuros e subdividido em vários estilos, como o Telemark, o Rosendal, o Oz o Valdres e o Hallingdal. A pintura é feita com pinceladas ensaiadas, sendo que alguns artistas usam pincéis redondos e outros preferem usar pincéis Filbert, com carga dupla. • Saturação – É a propriedade de quão intensa pode ser uma cor. • Secante de Cobalto – Líquido que adicionado á tinta á óleo, possibilita que a mesma seque mais rapidamente. A cor violeta desse acelerador não altera a cor da tinta. • Selar – Impermeabilização de uma peça de madeira, gesso ou cerâmica, que sela (fecha) os poros, impedindo que a tinta penetre na mesma. Fase imprescindível, pois evita que a peça se danifique (por exemplo, o empenamento da madeira) e economiza demãos de tinta. • Solvente – Líquido para diluição e limpeza. Existem dois tipos de solventes, sendo que um deles é inodoro. • Sombrear – Criar áreas de sombra em uma pintura. • Técnicas de Pintura – É como são chamadas as várias formas das quais se pode fazer uso para atingir um objetivo na pintura. • Tempo Aberto – É o espaço de tempo ates que a pintura comece a secar. • Termolina Leitosa – É um verniz acrílico de múltiplos e surpreendentes usos. Como adesivo em trabalhos de decoupagé, como impermeabilizante para tecidos (impermeabiliza e possibilita que se corte sem desfiar), como verniz sem brilho em qualquer superfície. • Terebintina – Veja essência de terebintina. • Texturas – São técnicas através das quais pode se obter relevos de aspectos rústicos em várias superfícies (madeira, parede, cerâmica, gesso, etc.), com o auxilio de massas especiais e/ou materiais diversos, como areia, fibras naturais, etc. • Thiner – Solvente utilizado para limpar pincéis e utensílios dos resíduos de tinta. • Tinta Magra – É uma tinta mais aguada ou diluída.Tipos de Tinta:- Acrílica (em pasta ou líquida)- Á Óleo- Aquarela (em tabletes, em pasta ou líquida)- Craquelê- Gouache - Plástica - Puff - PVA- Tinta para Cerâmica (em pó)- Tinta para Porcelana (em pó)- Tinta para Vidro (em pó)- Vitral- Vitrocerâmica (H2O) • Tole Paint – Hoje designa a Pintura Decorativa de uma forma geral, mas a palavra “tole” tem sua origem no vocábulo em francês “toile”, que quer dizer “lata”. Então, a tradução literal seria “Pintura em Lata”. • Tons ou Tonalidades – São as nuances de uma mesma cor. • Transferir o Risco – Transferir um determinado desenho ou motivo para a superfície a ser pintada. Pode-se fazer uso de papel carbono (o usado em computadores é o indicado) ou papel com grafite. • Transparência – (Scumbling) É o processo de aplicar uma demão de tinta magra sobre uma área pintada, que produz um efeito de transparência, pois permite que se veja a cor da pintura anterior. Com essa técnica podemos pintar criando ilusão de vidro (copos, taças, potes, garrafas, vidraças, tecidos transparentes, etc.), ou dar um aspecto envelhecido a um trabalho. • Veladura – Demão. • Verniz – É um líquido geralmente viscoso, que ao secar forma um filme transparente, protegendo a superfície na qual foi aplicado. Pode ser fosco, acetinado, de semi-brilho, brilhante ou com alto brilho. Pode ser tingido com adição de anilinas especiais ou ser adquirido já tonalizado. Existem vernizes que possibilitam exposição ao sol ou á umidade, e a escolha deve levar em conta o uso e o local onde a peça envernizada vai ficar. Os vernizes podem ser em spray ou para serem aplicados com pincel ou com aerógrafo.Verniz Craquelê -Verniz Cristal Legítimo -Verniz Fosco -Verniz Geral -Verniz Mordente - • Zostovo – Estilo de pintura de origem Russa, que leva o nome de uma aldeia próxima a Moscou. Os motivos escolhidos são principalmente flores dispostas em buquês ou guirlandas, pintadas de forma quase realista sobre fundos pretos, mas também paisagens e personagens e cenas dos contos de fadas russos. São pinturas Como organizar seu espaço de trabalho O prazer de pintar depende da organização dos seus materiais e do seu espaço de trabalho. Não é absolutamente necessário que se tenha um grande espaço, se você observar certos cuidados. Se você desenvolve diversas técnicas e faz uso de diferentes tipos de tinta, coloque-as em caixas separadas (de sapato, tuperware ou outras mais apropriadas), colocando etiquetas que indiquem o seu conteúdo. Disponha as tintas na ordem da tabela de cores, assim, com o habito, você as encontrará com facilidade, quando estiver pintando. Você também pode colocar pequenas etiquetas com o nome e com um pingo da cor nas tampas das tintas ou posicioná-las de cabeça para baixo, para melhor visualizar. Coloque seus pincéis em estojos que protejam as cerdas ou pelos e disponha-os de acordo com o tipo e classificação dos mesmos ou se você dispõe de um espaço grande, também pode mantê-los em potes (veja tópico sobre conservação e limpeza dos pincéis). Quando estiver pintando, coloque sobre a sua mesa de trabalho somente os pincéis que for usar, em potes de vidro ou metal, com as cerdas para cima. Guarde seus riscos em classificadores (pastas com várias divisões) ou em várias pastas comuns, separados por seu uso (para bauernmalerei, para pintura country, para pintura em tecido, etc.) e/ou pela classificação do motivo (flores, frutas, paisagens, bichinhos, etc.). Também é interessante manter um registro dos trabalhos que você executar, anotando as cores utilizadas e as técnicas. Em cada risco coloque uma numeração, identificando-os para que quando precisar consultar suas anotações, possa encontrar rapidamente o desenho em questão. Faça o mesmo com seus moldes e estênceis. Você pode registrar ainda as idéias para projetos futuros, combinações de cores, dicas e tudo que achar importante (até mesmo as sensações e pensamentos que tiver enquanto trabalha). Conserve seus moldes e estênceis sempre limpos, nas embalagens originais, em pastas ou caixas. Esponjas, lixas, lápis, papéis, canetas e réguas também merecem um condicionamento especial para que possam estar sempre à mão (em potes, em caixas ou gavetas). Mantenha sua mesa de trabalho sempre limpa e organizada para evitar acidentes e tornar o trabalho mais agradável. Use uma cadeira confortável, com altura adequada á mesa. Se puder, adquira uma mesa auxiliar, que é um pequeno móvel com nichos e gavetas, geralmente com rodinhas, e serve para acondicionar os materiais artísticos de forma pratica e funcional. A iluminação do seu local de trabalho deve ser observada de forma a não cansar seus olhos e não distorcer as cores. Lâmpadas de luz fria são as ideais, mas devem estar acima da mesa e não no centro do cômodo, como é mais comum. Procure também, manter o lugar arejado e limpo. Tudo isso pode ser conseguido mesmo que você pinte na mesa da sua cozinha, bastando para isso que você se preocupe e procure adequar a disposição dos móveis às suas necessidades. Em tempo: Se você quer se aprimorar, pinte com regularidade e disciplina, pois a prática é essencial. Não seja muito crítico consigo mesmo, mas também não se conforme com os seus erros. Busque sempre o progresso da sua arte, adquirindo conhecimento e informação. Você pode, mesmo sozinho, através de erros e acertos, desenvolver belos trabalhos, mas contar com a ajuda de uma pessoa especializada corta caminhos. Se você gosta e tem vontade de fazer algo, isso já é 50%, o “dom” já está lá. Os outros 50% são o conhecimento da técnica e a prática.Pincéis – Utilização e Cuidados Se os pincéis são sua ferramenta, também são a chave para o seu sucesso, por isso, compre os melhores que puder. Mesmo porque, se você observar certos cuidados, seus pincéis vão durar muito tempo. Para cada técnica, para cada tinta, para cada superfície a ser pintada, existe um pincel mais indicado. As empresas fabricantes possuem catálogos que contém todas essas informações. Nós aqui vamos falar somente sobre os tipos de pincéis quanto ao efeito que ele produz e sobre sua conservação.- Tipos de pincéis:- Chatos – Geralmente são usados para pintar áreas maiores (relativamente ao tamanho do pincel). Também pode ser usado para pinceladas de flutuação e para pintar folhas nas técnicas de pinceladas praticadas. - Chanfrados ou Angular – Indicados para o Floating e para atingir áreas diminutas como cantos pontiagudos.- Redondos – Para pinturas de pinceladas ensaiadas como Bauernmalerei e outras.- Redondo Angular (Deer Foot) – O chamado “Pata de Vaca”, para efeitos de pêlo, de areia, de nuvens, etc.-Filbert ou Língua de Gato – Para traços retos e contínuos (largos ou finos, dependendo da posição em que for usado)- Filete – Para traços finos- Liner – Como o filete, mas com as cerdas mais longas.- Leque (Fan) – Usado para fazer “matinho”, cabelos, copas de árvores, etc.- Mousse – para efeitos especiais (muito usado em pintura em seda)- Trincha – Pincéis chatos e largos, para pintar grandes extensões, aplicar goma-laca, fundo ou verniz.- Conservação e Limpeza:Mantenha seus pincéis sempre bem acondicionados, protegendo as cerdas para que não “amassem”. Se você usa diferentes tintas, tenha para cada uma um jogo de pinceis, pois os resíduos que permanecem entre as cerdas, mesmo depois de limpos, podem danificar seu trabalho. Também convém separar os pincéis usados para aplicar vernizes ou outros produtos auxiliares. Limpe-os no diluente apropriado à tinta ou verniz que estiver usando. Quando estiver pintando, não deixe seus pincéis por muito tempo na água. Habitue-se a enxaguar e secar sempre que trocar de pincel e nunca os deixe secar com tinta nas cerdas.Lave-os com detergente neutro ou xampu sempre que julgar necessário, “penteando” as cerdas com as unhas ou com uma escova de dente. Se quiser, deixe de molho por no máximo 30 minutos. Coloque um pouco de condicionador (esse que você usa nos cabelos) em um frasco e, quando lavar seus pincéis ou quando parar de trabalhar, coloque um pouco na palma da mão e massageie com os pincéis, arrumando as cerdas para que fiquem todas juntas (do mesmo jeito que eles vêm, quando você os compra). Dessa forma você os terá como novos por muito mais tempo.Dicas de conservação das tintasSiga as instruções de uso geralmente impressas nos rótulos. Mantenha os frascos fechados, mesmo quando em uso. Procure deixar as tampas e o bocal dos frascos ou tubos sempre limpos. Se você tem o hábito de usar tintas líquidas diretamente das tampas, experimente usar tampinhas extras (de refrigerantes). Guarde alguns frascos vazios e lavados para eventuais misturas de cores. Se a tinta usada for à base de água, quando precisar diluir, use água filtrada.Restos de tinta á óleo, podem ser guardados na geladeira, mas convém que sejam muito bem embalados com papel alumínio e/ou filme plástico.

Pintura em telha

MATERIAL
TINTA LATEX BRANCA
TINTA ACRILICA PARA
TELA MÉDIUM ACRÍLICO
PINCÉIS CHATO,CHANFRADO,
FILETE,CANETA PERMANENTE
PARA ASSINATURA.
SISAL OU FIO DE ALGODÃO.
VERNIZ SPRAY SEMI BRILHO
1-lavar bem as telhas com uma buchinha ,
tirar todo o pó e limo se houver.
deixar secar bem ao sol.
2 depois de escolhido o tipo de telha furar
com furadeira elétrica,
( tem um segredinho aí tem lugar certo de furar
para não quebrar a telha calcule de 1 a 2 dedos
depois daquela saliencia de encaixe da telha,
é aí no meio destes 2 dedos que você vai furar,sobre uma superfície reta e fure da face que você vai trabalhar para o fundo da telha,se lascar fica escondido,Se a broca começar a esquentar muito, pare um pouco deixe esfriar ou umedeça com agua e continue,segure firme mas não trave deixe vibrar assim não quebra).
3- depois de furada, limpe bem tire todo o resíduo de pó use uma escova tipo de roupa .
4 dê uma mão de tinta latex por toda a superfície da telha deixe secar, de uma segunda demão,(eu não lixo as telhas prefiro rustica) se quiser pode passar uma lixa fina para cerâmica.definido o modelo do que vai pintar , desenhe com um lapis b 6 por ex de leve os contornos,ou risque usando carbono amarelo o motivo, aí vai da habilidade de cada uma. 5-dependendo do motivo faça o fundo primeiro, eu prefiro pintar os detalhes e depois dar o fundo,se for tipo pintura, se for tecnica que use relevo tipo massa de biscuit,ou massa de relevo, aí sim o fundo vai primeiro.6- deixe secar bem de um dia para o outro, aí aqueça o forno por uns 10 minutos, coloque as telhas e deixe por 5 minutos com forno aceso,depois apague e deixe esfriar lá dentro mesmo,ajuda a fixar as tintas.7-finalize com verniz spray semi brilho, e termine colocando corda de sisal ou fio de algodão retorcido,destes que se usa para costurar couro .